quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sobre Financiamentos como Fundo Setorial/Ancine

O cenário, sob o ponto de vista de investimentos é animador, ainda mais com a abertura das TVs por assinatura. Mas sob o ponto de vista de mercado o momento é de graves deficiências para o Cinema Brasileiro. O mercado é muito pequeno, com 2 mil salas, a maioria em ambientes de alto e caro consumo. E há uma super-ocupação do cinema norte-americano. Desta forma a produção brasileira deve continuar pressionando o mercado. Assim, só excepcionalmente um ou outro filme ultrapassam a barreira de 01 milhão de espectadores. Nesse cenário é importante que haja todo tipo de produção, evitando o afunilamento em formas consideradas fáceis de comunicação sob o risco de jogar o cinema brasileiro, mais uma vez, na vala comum do cinema de gênero, como foram a chanchada e a pornochanchada. Ao lado de tentativas popularescas e televisivas, é importante que haja filmes sobre temas de significado tanto para a história, a literatura e a experimentação. A dificuldade não deve destruir a idéia de um cinema brasileiro original e popular( de que fazem parte importantes filmes da história do Cinema Brasileiro (cito aqui filmes meus como "Wilsinho Galiléia", "Doramundo", "O homem que virou suco", "A próxima vítima", "Vlado, trinta anos depois", "O país dos tenentes", "O tronco", "Veias e Vinhos", por exemplo), cada um com suas pretensões, cada um com seu custo e seu público.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Retomando

Inscrevendo o projeto no Fundo Setorial, recursos provenientes das taxas pagas pelas exibições no cinema e TV. Com a nova lei das TVs por assinatura, esses recursos incharam. Tomara façam bem ao Cinema Brasileiro! Que diversifiquem os investimentos e valorizem os curriculos e as propostas de valor cultural e não somente os projetos que se julgam fáceis e de "óbvia bilheteria", coisa, aliás, duvidosa de gosto e de bilheteria...